domingo, 26 de janeiro de 2014

17. 01. 2014


Não lembro mais o teu nome. Nem o gosto que tivera.

Não lembro,
e se lembro
só há torpor.

Você sorri outro riso. Me vê com outros olhos.

como se entre nós
nunca tivesse havido vênus”



Cardinal
17. 01. 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

?. 01. 2014


Eduardo,

Conheces o meu jeito indecente de dizer-lhe as coisas. Creio que sempre fora perceptível a infinitude de intentivas sem termos que disparei a ti, em propostas antepostas e descabíveis simulacros. Oh, meu caro! Quem me dera ter tido um pouco mais de destreza para compreender que precisavas tu pegar as malas. Sempre fui pássaro, e nunca me vi impedindo voo, até então […]
Alguns dias se passaram desde o início deste escrito. Não saberei dizer ao certo quanto tempo, ele anda ferido demais. Há uma infinidade de valores e dados que ando perdendo pelo caminho, não quero decepcionar você, meu caro. Eu me perco nos segundos. Acredito que este é o ponto que partilhas comigo.
Não te irrites, a festa acabou.
E eu ainda volto a casa ao lado para colocar cartas em sua caixa de correio.A bem verdade, é que o sino do trem tem me despertado, é o mesmo som para o ensaio do fim da cena. Foi-se o tempo da intimidade dos cigarros.
Agora é o consumir. O esmague do fim em um cinzeiro.



Tereza
  ?. 01. 2014